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Nos anos 90, Ifemelu e Obinze vivem uma grande paixão em meio à instabilidade política e grave crise na Nigéria. Para conseguir terminar seus estudos, Ifemelu decide tentar a sorte nos Estados Unidos e vê-se obrigada a se afastar de Obinze. Lá a jovem se depara pela primeira vez com a questão racial e os preconceitos ligados à sua cor e origem.

Americanah (2013), romance vencedor do National Book Critics Circle Award, foi eleito um dos 10 melhores livros do ano pela NYTimes Book Review. Uma leitura saborosa, perspicaz e cheia de ironia sobre o preconceito racial, imigração e desigualdade de gênero.

 

Menina Má – William March

Por Paloma Salles

Menina Má, de William March, com sua história moderna cheia de questionamentos psicológicos (muitos de cunho sexual) engana e nos faz pensar que foi escrita recentemente e não em 1954.

Rhoda Penmark, uma menina de 8 anos de idade, tem uma carinha angelical e se comporta como uma pequena dama. Entretanto, aos poucos, pela perspectiva da sua mãe Christine, vamos nos dando conta da verdadeira personalidade da garota. Rhoda é uma pequena atriz fria e calculista. Mas será que Rhoda é mesmo capaz de tudo para conseguir o que quer?

Considerada a melhor obra de March, Menina Má é um suspense psicológico bem escrito e intrigante. Nos vemos questionando a origem da maldade e refletindo sobre o que faríamos se estivéssemos na pele de Christine.

O livro virou um best-seller, sua história foi adaptada para a Broadway em 1955 e depois foi transformada em filme pela Warner. Em 2016, a Darkside lançou o livro pela primeira vez no Brasil. O acabamento do livro é ótimo, tem capa dura e as ilustrações dão o tom da história. Um livro para se ter na estante.

Vale a pena conhecer a pequena Rhoda!

 

O mundo de Downton Abbey – Jessica Fellowes

Por Paloma Salles

Para quem é fã da série Downton Abbey, este livro é obrigatório de se ter na estante. O livro é escrito por Jessica Fellowes, jornalista e sobrinha de um dos criadores da série Julian Fellowes. A série que conquistou fãs do mundo inteiro conta sobre a vida da família britânica e aristocrática Crawley e de seus empregados no começo do século XX. São 6 temporadas no total, porém o livro retrata apenas as duas primeiras.

A Editora Intrínseca fez um ótimo trabalho. A edição de capa dura é belíssima, o texto é muito bom e as fotos são de deixar qualquer fã de queixo caído. Mas para quem pensa que o livro conta apenas sobre a produção da série está muito enganado. Ele faz um paralelo da vida na Inglaterra do começo do Século XX.

O livro tem 9 capítulos que retratam: Vida em Família, Sociedade, Mudanças, Estilo, Casa & Propriedade, Vida no Trabalho, Romance, Guerra, Bastidores. A cada capítulo conhecemos um pouco mais sobre a história da série e como eram os costumes da época. As tecnologias que o século trouxe, a drástica mudança na vida daquelas pessoas com a 1ª Guerra Mundial, a luta pelo direito da mulher de votar, as diferenças cruciais entre a vida dos patrões e empregados, a hierarquia dos títulos e também o dia a dia em uma propriedade como Downton Abbey.

Além disso, você fica conhecendo como surgiu a ideia da série, o crescimento de alguns personagens, como eles fizeram as cenas de guerra, a logística de filmar a parte dos patrões em uma locação e a parte dos empregados em outra, entre outras interessantes curiosidades.

Para quem não conhece a série, fica a dica para assistir e se emocionar com uma série que tem roteiro, elenco e produção excelentes.

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Trecho retirado do livro de Lewis Carroll (Alice in Wonderland – 1865). (Foto: Mia Wasikowska – Alice in Wonderland 2010)

Charles Lutwidge Dogson encontrou a imortalidade literária através do pseudônimo de Lewis Carroll e de sua obra mais famosa Alice no País das Maravilhas, em que começa a se impor o maravilhoso, o fantástico absurdo ou o nonsense na Literatura Infantil.

Temos as peripécias de Alice, uma garotinha que cansada de não fazer nada se aventura a seguir o Coelho Branco, um coelho que, muito apressado, passa por ela reclamando por estar atrasado.